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Conto: Um Dia de Domingo


Olá pessoal! Hoje fiz um conto baseado em uma das músicas mais romanticas da nossa MPB. a Música de autoria do Tim Maia e Gal Costa "Um Dia de Domigo".

Obs: Leia o conto escutando a música!


        Lilian, uma empresária bem sucedida, dona de uma das maiores revistas do Brasil, estava se preparando em seu quarto para ir a Londre. Ela iria abrir uma redação no país da rainha. Sua revista, que no Brasil era sucesso, iria ser sucesso na Inglaterra também.
A empresária tinha tudo para ser feliz, mas ela não tinha alguém para compartilhar seus momentos. Lilian nunca se apaixonara por alguém. Apesar de ser uma das mulheres mais ricas do país, ela nunca teve um romance, sempre deu prioridade para o trabalho, esquecendo-se de sua felicidade sentimental. Ela só ficava com alguns rapazes e depois dispensava.
- Preciso do jatinho aqui neste exato momento! Não, eu não quero saber se tem ou não tem um disponivel! Eu preciso de uma agora! - desligou seu celular.
Ela era muito esnobe e prepotente. Na semana passada havia brigado com a irmã por besteira. Ela sempre foi assim desde pequena. Ela tinha tudo, porém não era completa, sempre faltava algo para completar sua vida, uma pessoa para que ela pudesse amar. Lilian já estava com trinta anos, isso a preocupava muito.
Saiu do seu quarto arrastando a mala e  pensando na correria que seria em Londre. O seu telefone tocou e ela na mesma hora pegou-o para atende-lo. Distraída como estava, não reparou no rapaz que vinha de encontro, também destraído, olhando algumas papeladas na mala. Os dois se trombaram e as coisas e o celular cairam no chão.
- Perdão moça! - disse o rapaz, que Lilian ainda não olhara para ele, pois estava preocupada com o telefonema.
- Meus Deus! Minhas coisas! Vou me atrasar!
- Eu ajudo! - ele abaixou na direção dela e foi nessa hora que Lilian olhou para o rapaz. Seus olhos foram direto nos olhos dele, cor de mel, e a encantou. Ela  sentiu uma palpitação enorme, como nunca havia sentido antes!
O rapaz parou juntamente com ela, os olhos dos dois se encontraram de uma maneira em que parecia hipinotizo. Ele sentiu uma grande vontade de abraça-la e baija-la, como uma velha paixão. Ele como uma pessoa reencarnacionista, logo pensou que fosse paixões de outras vidas.
- Desculpe a minha indelicadeza! - falou ela, após um bom momento os dois ficarem se olhando nos olhos. - É que você derrubou minhas coisas!
- Eu que peço desculpas! - falou ele pegando as coisas do chão. Ele deu na mão dela, que estava tremendo e suando frio. - Você está bem?
- Hã? Ah sim! Estou! É que eu estou atrasada! - disse ela destraída com os olhos dele, que para ela lembrava algo muito íntimo que ela não se recordara, mas sabia que  era.
Ele olhou a mão dela e não vira aliança. Então pensou na possibilidade de um convite:
- Será que você aceita sair qualquer dia desses você não gostaria de jantar comigo, como forma de desculpas por hoje?
- Qual seu nome?
- Perdão minha disperção! Sou Carlos Eduardo e o seu é?
- Lilian Santana! - ela olhou no relogio do celular, percebeu o seu atraso e disse-  Me liga! Deu um cartão para ele.
- Certo!
Lilian, já na capital da Ingleterra, no hotel mais chique da cidade, só tem pensamentos para o rapaz. Ela só pensava o porque dele ter mexido tanto com ela. Ela esperava uma ligação dele, que até o momento não havia se pronunciado. Até que o seu celular toca e ela percebe ser número desconhecido. Lilian atende e é Carlos Eduardo. Ela explica para o rapaz que não poderá ir ao encontro durante aquela semana, pois estava fora do país, mas que voltaria no domingo de manhã. Combinaram o encontro pra o domingo à noite.
Lilian passou a semana inteira pensando no encontro que iria ter no domingo. Conseguiu adiantar tudo, fez a inauguração do escritório e assistiu a primira edição inglesa de sua revista feminina sair.
Quando foi sabado a noite ela embarcou no jatinho e chegou em seu apartamento mais rapido que o previsto.
Aproveitando que estava domingo de manhã no seu apartamento, resolveu andar de encontro ao vento. A praia de Ipanema era ótimo para isso. Arrumou-se toda e foi.
Assim que estava indo em direção ao elevador, ela encontra Carlos Eduardo, que saira do apartamento que havia em frente o elevador.
- Lilian! - falou ele sorrindo ao ver a moça ali
Ela olha para ele sorri animadamente e diz:
- Carlos! Você mora aqui?!
- Mudei-me para cá a pouquissimo tempo! - ele olha a roupa dela praiana- Está indo a praia?
- Sim! Vou andar um pouco! Quer?
- Pode ser!
Os dois saem conversando. Andam pelo calçadão da praia. Chega um certo ponto, onde Carlos compra dois picolés, um para ela e outro para ele. Os dois sentam-se em um dos bancos e conversam sem parar. Pareciam velhos amigos.
Carlos melara a boca com o picolé e, gentilmente, Lilian passa o dedo em sua boca limpando-a. Os  dois sorriem sem graça. Ele olha para ela,  segura sua mão e diz:
- Você é tão linda e solteira?! - ele queria saber se realmente a moça era descomprometida
- Sim! Solteira! Acho que nasci para ser uma encalhada!
Ele olha nos olhos dela e diz:
- É que ninguém viu a sua linda formosura! Ainda bem que consegui vê-la primeiro!
Os dois se beijam intensamente em um lindo dia de domingo!

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