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Resenha: Assim se Contam os Dias



Livro: Assim Se Contam os Dias
Escritor: Sidnei Bomfim/ Espírito: Haia
Gênero: Drama Romântico
Editora: Ideia Jurídica (EIJ)
Ano: 2013






Sinopse:

O jovem Thiago sempre procurou viver uma vida normal, seguindo as regras ditadas pela sociedade. Nasceu no interior de Minas Gerais e desde criança tinha muito carinho por Miriele, com quem planejava viver uma bonita história. Como muitos brasileiros, tentou a vida fora do país, permanecendo em Londres por algum tempo.
Longe de casa, algo que Thiago tentara esconder de si mesmo durante toda a sua vida aflorou. Ele se deu conta de que negar a sua sexualidade era uma tortura sem fim, que tirava de si a dignidade, e envolvia as pessoas que amava num mundo de faz de conta.
A partir do momento que assumiu sua identidade, seus desejos e anseios, a sua postura diante da vida e da espiritualidade mudou drasticamente. Era chegada a hora de enfrentar-se diante do espelho, com a missão de sair vivo de toda essa história, magoando o mínimo possível aqueles que o amavam.
Medos, angústias, desilusões e fracassos são entremeados por certezas, alegrias, conquistas e felicidades, contando uma belíssima história de vida.
A obra, marcada pela sintonia com os conceitos doutrinários espíritas, possui uma narrativa envolvente, com vários pontos de suspense e emoção, que, independente da condição sexual do leitor, o faz torcer pela felicidade de cada personagem.

Olá pessoal! Com vocês estão? Hoje farei uma resenha de um romance muito interessante.

                Assim se Contam os Dias Foi um dos melhores livros que já li, mesmo sendo um romance bem sem sal. Para quem gosta de um romance onde o protagonista vive com suas indecisões é uma boa opção.
                Eu gosto de livros assim, e ele tem uma pitada de espiritualismo muito forte que deixa o livro mais interessante. O autor nos explica de forma clara que a religião espírita kardecista não condena o homossexualismo, ela aceita e ajuda o homossexual a sair de suas incertezas e medo.
                É assim que Thiago se encontra quando começa o livro, ele vai para Londres, porque sempre pensou ser apaixonado pela sua melhor amiga, mas lá acaba descobrindo que essa paixão nunca passou de amizade.
                Thiago é cheio de conflitos internos e isso acaba atrapalhando a ele mesmo. A parte mais chocante do livro é quando Thiago conta a sua sexualidade para os seus pais. Se o leitor tiver facilidade para chorar, chorará com o personagem que vai ficar a beira do abismo.
                Devorei o livro em dois dias, pois ele te prende, não é cansativo, o autor procurou não enrolar nos fatos, fazendo acontecer várias situações na vida de Thiago. No final temos uma surpresa que vai deixar todos de boca aberta, assim como eu fiquei.  

Então é isso pessoal! Espero que tenham gostado e que leem o livro, pois se surpreenderão no final da história.


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Conto: Maria

Olá pessoal! Depois de algum tempo afastado do Estúdio Literário, estou voltando. Escrevi este conto, pois queria homenagear as mulheres. Espero que gostem!

Maria, uma moça sofrida, vivia para os cinco filhos: Pedro, Thiago, João, Sueli e Judith. Ela era uma nordestina porreta, que desde muito jovem vivia para a família. Seu esposo, Francisco, era um homem muito machista e muito ruim.
Ele obrigou Maria a vir para São Paulo, ela morava no interior do Piauí, porém, Francisco queria Maria só para ele, queria maltrata-la. Como toda dona de casa, Maria era devota de Nossa Senhora Aparecida e todos os dias rezava ao pé da santa e acendia uma vela para o anjo da guarda.
Maria morava em uma casa precária, Francisco tratava Maria como uma qualquer, porém ela sempre tentou ama-lo como seu marido.
- João! Preciso que você vá no mercado e compre uma lata de milho para mim! – falou ela para o seu filho mais velho, dando o dinheiro em sua mão.
- Sueli traga as roupas sujas dos seus irmãos para eu lavar! – gritou para a filha.
Sueli, sua segunda filha, trouxe a pilha de roupa; e Maria foi lavar peça por peça. Era interessante como Maria cuidava da casa. Ela sempre tentou deixar todos os seus filhos confortados, e mesmo o marido não merecendo, sendo um cafajeste ela o amava.
Francisco chegaria de viajem naquele dia. Ele era caminhoneiro e vivia sempre em viajem, e sempre traia Maria.
Ela fez o almoço, quando João chegou com o que ela queria do mercado, terminou de fazer a salada. Os filhos sentaram em volta da mesa e se lambuzaram no que ela havia preparado.
Maria era uma mulher com muita garra e resistência. Ela fazia jus ao nome, pois tinha o mesmo nome da mãe de Deus. Seus olhos eram o mais puro e sua vida muito sofrida, mas com carinho e delicadeza, Maria conseguia tudo. 
Quando Francisco chegou, ele queria a mulher só para ele. Estava fedido, ele tinha chulé, e odor de CC. Sentou-se a mesa e ficou esperando ela por o prato dele. Maria com toda paciência foi até ele e disse:
- Marido, você não quer tomar um bainho para ficar cheiroso e comer a comida mais frasquinho?
- Eu estou faminto! – falou ele cuspindo. – Não preciso gastar água!
- Mas Francisco... Eu pensei que teria você cheiroso hoje! – ela não queria nada com ele, só queria que ele se banhasse. Para ele aquelas foram as palavras mágicas. Correu para o banheiro, Maria correu para o quarto para pegar a roupa para ele.
O homem saiu do chuveiro colocou a roupa que Maria tinha separado e comeu. Ele parecia um ogro comendo. Arrotava na mesa, comia de boca aberta, deixava a comida cair no chão entre outras porqueiras. As crianças morriam de medo do pai. Quando ele chegava podia ter certeza que as crianças correriam para o quarto e ficariam quietinhas.
O tempo foi passando, as crianças crescendo e sendo bem cuidados por Maria, e vagarosamente, Francisco começou a se lapidar. Maria estava conseguido fazer um ogro virar um príncipe.
Dizem que a mulher é o sexo frágil, mas na verdade ela é mais forte que muitos homens por ai. As rotinas das mulheres são sempre agitadas, algumas trabalham em casa e na rua, outras só em casa, porém são mulheres valentes e guerreiras que com muito sacrifício criam seus filhos e modela o marido.

Maria representa todas as mulheres sofridas, que amam seus filhos e ajudam seus maridos, que mesmo não merecendo, amam eles. 


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